Para tornar mais eficiente a administração do reino, Carlos Magno dividiu o território e entregou sua administração a funcionários de confiança. Nas fronteiras do império, estabeleceram-se as marcas, controladas pelos marqueses, e os ducados, governados pelos duques. Nessas regiões, os servidores do rei tinham grande liberdade para manter exércitos formados pelos aristocratas locais e também para administrar a justiça. Os demais territórios, dirigidos pelos condes, eram chamados condados.
Para evitar agitações e traições que marcaram a disnatia merovíngia, Carlos Magno estimulou o costume germânico das relações de fidelidade e honra entre senhor e servidores, estabelecendo as relações de vassalagem (leia o boxe ao lado). Além disso, Carlos Magno enviava representantes para percorrer seus domínios supervisionar o cumprimento das capitulares, leis administrativas ditadas pelo imperador.
Com os sucessores de Carlos Magno, no entanto, o poder real ficou cada vez mais enfraquecido, pois entre o rei e seus servidores surgiram muitos intermediários, que eram os senhores de terras. Em seus territórios eles se tornaram responsáveis por cunhar moedas, aplicar a justiça, estabelecer tributos, punir e chefiar os exércitos locais.
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